unicórnio - significado y definición. Qué es unicórnio
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Qué (quién) es unicórnio - definición

ANIMAL MITOLÓGICO
Licórnio; Licorne; Unicornios

unicórnio         
sm (lat unicorne+io2)
1 Zool V unicorne.
2 Animal fabuloso, representado, especialmente em heráldica, com corpo e cabeça de cavalo, com um corno no meio da testa e que os antigos acreditavam ser nativo da Índia; monoceronte, licorne.
Unicórnio         
Unicórnio, também conhecido como licórnio ou licorne, é um animal mitológico que tem a forma de um cavalo, geralmente branco, com um único chifre em espiral. O nome "unicórnio" deriva do latino unicornis: do prefixo uni- e do substantivo cornu, "um só chifre".
Unicórnio         
adj.
Que tem só um corno ou ponta.
m.
Espécie de rhinoceronte.
(De "unicorne")

Wikipedia

Unicórnio

Unicórnio, também conhecido como licórnio ou licorne, é um animal mitológico que tem a forma de um cavalo, geralmente branco, com um único chifre em espiral. O nome "unicórnio" deriva do latino unicornis: do prefixo uni- e do substantivo cornu, "um só chifre". Sua imagem está associada à pureza e à força. Segundo as narrativas são seres dóceis; porém são as mulheres virgens que têm mais facilidade para tocá-los.

Tema de notável recorrência nas artes medievais e renascentistas, o unicórnio, assim como todos os outros animais fantásticos, não possui um significado único.

Considerado um equino fabuloso benéfico, com um grande corno na cabeça, o unicórnio entra nos bestiários em associação à virgindade, já que o mito compreende que o único ser capaz de domar um unicórnio é uma donzela pura. Leonardo da Vinci escreveu o seguinte sobre o unicórnio:

"O unicórnio, através da sua intemperança e incapacidade de se dominar, e devido ao deleite que as donzelas lhe proporcionam, esquece a sua ferocidade e selvajaria. Ele põe de parte a desconfiança, aproxima-se da donzela sentada e adormece no seu regaço. Assim os caçadores conseguem caçá-lo."

A origem do tema do unicórnio é incerta e se perde nos tempos. Presente nos pavilhões de imperadores chineses e na narrativa da vida de Confúcio, no Ocidente faz parte do grande número de monstros e animais fantásticos conhecidos e compilados na era de Alexandre e nas bibliotecas e obras helenísticas.

É citado no livro grego Physiologus, do século V d.C., como uma correspondência do milagre da Encarnação. Centro de calorosos debates, ao longo do tempo, o milagre da Encarnação de Deus em Maria passou a ser entendido como o dogma da virgindade da mãe de Cristo: nessa operação teológica, o unicórnio tornou-se um dos atributos recorrentes da Virgem.

Representações profanas do unicórnio encontram-se em tapeçarias do Norte da Europa e nos cassoni (grandes caixas de madeira decoradas, parte do enxoval das noivas) italianos dos séculos XV e XVI. O unicórnio também aparece em emblemas e em cenas alegóricas, como o Triunfo da Castidade ou da Virgindade.

A figura do unicórnio está presente também na heráldica, como no brasão de armas do Canadá, da Escócia e do Reino Unido.

Na astronomia, o unicórnio é o nome de uma constelação chamada Monoceros.

O unicórnio tem sido uma presença frequente na literatura fantástica, surgindo em obras de Lewis Carroll, C.S. Lewis e Peter S. Beagle. Anteriormente, na sua novela A Princesa de Babilônia, Voltaire inclui um unicórnio como montada do herói Amazan.

Modernamente, na obra de J. K. Rowling, a série Harry Potter, o sangue do unicórnio era necessário para Voldemort manter-se vivo, porém o ato de matar uma criatura tão pura para beber-lhe o sangue dava ao praticante de tal ação apenas uma semivida — uma vida amaldiçoada. No livro diz-se que o unicórnio bebê é dourado, adolescente prateado e adulto branco-puro. Também é interessante observar, ainda na obra de Rowling, que a varinha do personagem Ronald Weasley possui o núcleo de pelo de unicórnio.

Em outro livro, "Memórias de Idhún", de Laura Gallego García, o unicórnio é um dos personagens principais da história, sendo parte de uma profecia que salva Idhún dos sheks. Em Memórias de Idhún, o unicórnio está no corpo de Victoria.

Em 2008, um "unicórnio" nasceu na Itália. O animal, obviamente não é parte de uma nova espécie. Mas sim uma corça (pequena espécie de cervídeo europeu), que nasceu com somente um chifre. Pesquisadores atribuem o ocorrido a um "defeito genético".

Alguns relatos dizem também, que esses seres mágicos são capazes de alimentar-se de nuvens do entardecer e raios de sol. Isso só ocorre pelo fato de essas serem as únicas substâncias puras o suficiente para esse animal fantástico ingerir. Além disso, os unicórnios, devido a sua origem mágica, conseguem transformar quaisquer tipos de substâncias impuras e putrefatas em substâncias brilhantes, cheias de luz e vida.